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Barbarella: ficção científica encontra liberação sexual
Barbarella: ficção científica encontra liberação sexual
O período entre as décadas de 1960 e 1970 foi um dos mais efervescentes em contracultura, revolução sexual e juventude politizada caminhando-e-cantando-e-seguindo-a-canção. Não por acaso, a produção artística dessa época reflete e influencia toda a transformação por que a sociedade estava passando. Ao falarmos da liberação sexual feminina, facilitada principalmente pela popularização da pílula anticoncepcional, logo vêm à mente diversos papéis femininos na literatura e no cinema que ajudaram a consolidar essa imagem de uma mulher mais forte e esclarecida, que começava a fazer com o próprio corpo o que bem entendesse. Dá pra dizer, com alguma segurança, que é bem possível que a avó de todas essas personagens femininas mais boludas tenha sido a inesquecível Barbarella, personagem de um filme e uma série de quadrinhos de ficção científica que faz viagens intergaláticas nas quais vive todo tipo de aventuras (inclusive as sexuais). Mas a história começa um pouco antes do verão do amor norte-americano, e para contá-la direito precisamos ir até a França do final dos anos 1950. Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, baixou em boa parte da Europa uma preocupação muito grande com a delinquência juvenil. Embora tenha sido causada, provavelmente, pelas alterações em todas as configurações familiares europeias – muita gente tinha morrido e quem sobrevivera ainda precisava tocar a vida –, esses casos de delinquência foram todos creditados a, imagine só, o mau exemplo das revistas em quadrinhos, que glamurizavam a criminalidade e os maus costumes. Na época, houve várias tentativas de regulamentar a produção dos cartunistas, principalmente na França.
Em meio a um eurotrash absurdo (bem coisa de italiano produzindo filme) e cenários que não economizavam no plástico transparente (todos são absurdamente bonitos), Barbarella viaja pela galáxia encontrando vários personagens – entre eles um anjo cego, um patrulhador da neve, meio 'urso', que a ensina a fazer amor 'como nos bons tempos' e um cara chamado Dildano. Dildano. No meio de tudo isso, em todas as chances possíveis, Jane Fonda fica nua em pelo. A resenha do filme, publicada em 1968 no The New York Times, não foi muito positiva – a crítica, no geral, não caiu de amores pelo filme. No entanto, ele figura em várias listas de 'melhores piores filmes' de ficção científica. Em que outro mundo há "máquinas de sexo, pílulas de sexo e até mesmo um narguile do sexo"?
muito amô nos quadrinhos
Barbarella e Pygar, o anjo cego
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experimentando um nargs com essência de homem
Best of Barbarella from TheLeopard81 on Vimeo.
Fontes: 1 2
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