Pulp Fiction (e as melhores capas da literatura)
A qualidade literária do conteúdo pode não ser exatamente primorosa – mas as capas do que se convencionou chamar
Pulp Fiction (lembra do
filme?) estão entre as mais bonitas e bem feitas da literatura ocidental! As Pulp Fictions eram publicações (principalmente da primeira metade do século vinte) impressas em papel barato (pulp) e vendidas a, tipo, dez cents. Normalmente, os livrinhos tinham várias histórias, e não era assim um romance psicológico profundo de Dostoiévski: as narrativas eram mais "comerciais", "leves", e serviam mais ao entretenimento (bem, ao menos as pessoas ainda liam), e as capas eram muito bem trabalhadas e impressas a cores. Os caras aproveitavam pra colocar umas capas
bem malandras e tem bastante coisa sensual aí pelo meio. Sem mais delongas (agora que você já sabe a origem do nome do filme), dá uma olhada em algumas capas legais (e olha essas descrições, que impagáveis!):
Revelados segredos sinistros de um show de TV – Vagabundas da TV – Com a câmera ligada, elas violavam o Código de Decência. Com a câmera desligada, elas violavam umas às outras. Noite amadora – A história de amor de uma lésbica assumida e uma loira ninfomaníaca! Bibliotecária ninfomaníaca – A moça séria tirava mais do que sua máscara de respeitabilidade atrás das estantes... com qualquer homem que pedisse. Festa no escritório – Os comportados ficaram loucos e os loucos ficaram alucinados! Stud – Ele tinha tudo que uma mulher poderia querer – e mais! Ela trocava seu corpo por drogas – e emoções! – Marijuana Girl – Nunca houve um livro que falasse tão abertamente assim... contando a verdade sobre os jovens viciados – e sua busca desesperada por emoções! Selva Burlesca